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Benvindos Freguesia de Gafanha da Boa Hora

Turismo

A Gafanha da Boa Hora possui um património cultural riquíssimo, onde a  "Arte Xávega", que consiste na pesca de arrasto, tem levado o nome da nossa Praia da Vagueira a todas as terras de Portugal e da Europa. Razão tinha um grupo de turistas Holandeses em perguntar:"Que terra é esta , em que até os vão arar o mar?"...

A Freguesia da Gafanha da Boa Hora é previlegiada pelo facto de ter um Parque de campismo com as melhores acessibilidades , com Lojas , Mercado , Café , Disco , enfim , tudo o que necessário para receber quem nos visita.

Apróximadamente a 2Km da praia encontra-se o Parque de Merendas, inserido na mata Nacional (Floresta Dunas de Vagos) e fazendo fronteira com o Parque de Campismo. 

A freguesia é atravessada por um Braço da Ria de Aveiro (Canal de Mira), abundante em fauna e flora e que atraí muitos pescadores desportivos.

Na Praia da Vagueira pode-se assistir, à arte de pesca costeira artesanal conhecida como a “Arte Xávega”, que remonta ao século XIX. Num barco de madeira, os pescadores lançam as redes ao mar e cercam os cardumes de peixe. De seguida puxam a rede para a costa, com a ajuda de juntas de bois (actualmente este trabalho é efectuado com a ajuda de tractores). 

Este tipo de pesca está dependente do tempo, das marés e da afluência do peixe. Em ocasiões de abundância, a sua actuação não costuma exceder 4 a 5 lanços diários no verão e 1 a 2 lanços no inverno. A brisa marinha com o ambiente natural da floresta são do que melhor esta terra tem para oferecer a quem nos visita.

O Pôr do Sol na Vagueira tem aquela magia especial de se ver nascer nas montanhas e pôr-se no mar com umas cores espectaculares que nos fazem parar para apreciar e porque não , fotografar também.  A praia da Vagueira  é uma praia que para além de uma opção fantástica para ir a banhos, mostra-nos também o mais tradicional das artes da pesca. Um extenso areal protegido por zonas rochosas que impedem o deslizamento de areias.

A Praia da Vagueira permite aos veraneantes o acesso à praia por passadeiras de madeira, entre outras infra-estruturas que atendem às necessidades dos mais exigentes.

Com uma envolvente fantástica de vegetação e paisagem dunar, a Vagueira mostra orgulhosamente pequenas casas de pescadores que nos trazem o mais fresco peixe.

A qualidade ambiental desta praia nunca desmereceu a atribuição do galardão da Bandeira Azul e já foi classificada, segundo a Quercus, como “Praia de Ouro”, pela boa qualidade da água.

A praia do Areão assume-se como uma praia mais reservada e menos concorrida, sendo óptima para quem aprecia calma de uma praia mais natural. 

Ambas as praias dispõem de rampas de acessos, passadiços, estacionamento reservado e instalações sanitárias de apoio a pessoas com mobilidade reduzida, e que merecem a atribuição do Galardão Bandeira Acessível. Situado entre a Praia da Vagueira e a Praia do Areão, encontra-se o Parque Aquático com piscinas, escorregas, campos de voleibol e de futebol e bungalows. 

Animação Cultural Praia da Vagueira:

Todos os anos, a Praia da Vagueira enche-se de cor, sons e animação para receber os que a visitam. Durante os meses de Junho, Julho e Agosto a animação da Praia da Vagueira é contagiante. Desde ateliers lúdicos, mostra de artes e ofícios, biblioteca na praia, recriação da arte xávega, a Milha Urbana, entre outros. Tudo boas razões para ficar por perto.

Gafanha da Boa-Hora, uma terra á Beira-mar plantada ; terra de pescadores , de gentes agarradas á terra ,de onde lha sai , á custa de suor do seu rosto , o pão de cada dia;Terra sacrificada, mas que soube reagir contra toda a adversidade; Terra cuja gente não sabe fazer mais nada senão trabalhar; terra que saiu do nada e hoje é uma explosão de progresso; terra colorida pela paisagem verdejante que se estende pelos campos fora, pelas águas azuis do mar e da ria e pelas casas de cores garridas; terra alegre saudada pelo cantar melódico das muitas e diversas aves da região e pelo fragor do mar ; a primeira terra Portuguesa abençoada pela Nossa Senhora de Vagos;uma terra que possui a sala de visitas , por excelência , do conselho de Vagos;uma terra em que se arrisca a vida por essa mesma vida; uma terra com centenas de anos de existência.

 

EVENTOS ANUAIS

Nossa Senhora da Boa Hora  - Segunda Semana do Mês de Agosto

 

GASTRONOMIA

Terra de sabores e aromas, a Gafanha da Boa Hora é detentora de uma gastronomia de excelência, directamente ligada ao Mar, à Ria e à Terra. 

 

Sabores do mar

Das redes de pesca da Xávega sai o peixe fresquinho para confeccionar as saborosas Caldeiradas de Peixe, os Escabeches e as tão típicas Fritadas de peixe. Pratos que trazem consigo impregnado o forte aroma a maresia característico da zona.

 

Sabores da Ria

Do canal da Ria de Aveiro que invade Vagos, pequenos bivalves e crustáceos participam nos grandes banquetes de Mariscos. As famosas enguias, são as protagonistas do prato mais afamado de Vagos, a Caldeirada de Enguias, de cores e sabores únicos.

 

Sabores da Terra 

São das terras férteis de Vagos que bons legumes crescem para acompanhar os Assados de Coelho, a Chanfana de Carneiro na Caçoila de Barro, as Papas de Abóbora com Rojões e as Papas de Sarrabulho.

 

ARTESANATO

Bonecas de Trapos

As bonecas de trapo também fazem parte do espólio do artesanato da Freguesia, reproduzindo figuras até aos mais pequenos pormenores, desde a  roupa interior até às meias e aos sapatos. São constituídas por uma estrutura de arame envolto em tiras de tecido e forrado com esponja e possuem detalhes como a cara bordada, os cabelos em lã e o seu vestuário.

 

ARTE XÁVEGA

A Arte Xávega é um tipo de pesca que se encontra em vias de extinção.

Actualmente na costa Portuguesa são muito poucas as pessoas que se dedicam a esta faina,mas, nós temos a sorte de que aqui na Praia da Vagueira ainda se pratica, claro que com a ajuda de fundos comunitários visto que a pesca não dá para a subsistência dos que nela trabalham.

A arte Xávega é um tipo de pesca de arrasto só que, com a diferênça que o barco sai de terra deixando já uma corda que está sempre ligada a este dando a volta a mais de 500 metros de distância da costa este deixa a rede que depois é arrastada até á praia puxada por bois que auxiliados por tractores , trazem o peixe que pelo caminho e encontra.

Até faz nascer água na boca essa sardinha tão fresca nas brasas de um fogareiro.

Mostramos aqui também o pôr do sol na praia e roupas que eram usadas antigamente na faina pesqueira.

O pescador e a peixeira

" Há quem diga que as enxávegas que apareceram no Algarve no século XV seriam aparelhos diferentes do século XVIII. Mas os Castelhanhos aparecem no Algarve com as enxávegas no século XV e voltam a aparecer com as xávegas no século XVIII, e durante esse período não temos conhecimento de que tenha havido grandes alterações nesse tipo de redes em Espanha.

Em 1514 o governador do reino de Mallorca proíbe a "xabega" num troço da costa da ilha.

Pode ter havido inovações importantes nestes aparelhos ao longo dos séculos , mas os documentos que conhecemos não falam disso, e parecem indicar uma linha de continuidade.

Em Espanha chegam a trabalhar 450 barcos de xávega e chinchorro. Em princípios do século XX pesca-se com estas artes em quase todas as costas, mas só na Galiza é que se chega a puxar as redes com bois, como na vizinha costa de Ovar.No sul de Espanha usam-se barcos relativamente estreitos e rasteiros, como no Algarve, embora os desenhos variem muito.

Em Málaga, por exemplo, têm um esporão à proa com cabêça de serpente, que faz lembrar os barcos fenícios.

Aqui, estes homens estão a colocar a rede no barco. Este é um processo que tem que ser muito cuidadoso visto que, depois , já no mar , a rede tem que ser ditada ao mar sem se enrodilhar e de forma a que toda ela se ábra. 

Depois de preparado o barco é deitado ao mar com a ajuda de bois que o puxam até estar na água.Uma ponta da corda que irá puxar a rede fica sempre presa em terra.

Com a ajuda de uma "Estaca"(não sei se é assim que se chama) alguns homens empurram o barco para que as ondas não o arrastem para terra.

Depois que o barco se encontra sobre o controlo dos remos , ou motor , aí sim a "Estaca" é tirada e o barco vai a caminho de mais um lanço. 

De regrésso , já com a rede na água o barco fêz o lanço e tráz consigo a outra ponta da corda que irá em conjunto com a primeira trazer a rede até terra, com a ajuda de tractores preparados para o efeito e , ainda com alguns bois como se fazia á algunss anos atrás.

Agora só se espera que se tenha um "BOM LANÇO".

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